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   Quando eu era pequeno, ouvia os mais velhos me dizer que no Brasil, plantando tudo dá. Realmente, nosso país possui uma imensa área fértil... Nestas terras encontraremos grandes, médias e pequenas propriedades rurais familiares ou em cooperativas. De fato, somos abençoados nisso, mas existem pessoas que passam fome... Também possuímos um farto recurso hídrico, porém inúmeras pessoas passam sede... Será que vivemos em um deserto?

   Dizem que o Governo está trabalhando para diminuir as diferenças sociais entre os brasileiros, objetivando acabar com a fome e a sede, como também com a miséria de muitos brasileiros, e este ato é por deveras nobre, se não fosse utilizado para fins eleitoreiros ou o de perpetuar-se no poder.

   Existe uma série de medidas e propostas, conforme a mídia vem divulgando, que tramitam no Congresso Nacional, além de atos por decretos do executivo, que ameaçam direitos constitucionalmente garantidos, mas sei que a sociedade civil brasileira está reagindo, quanto a estes abusos de forma democrática e eficaz, porém esta máquina que todos nós “brasileiros” permitimos existir “O Sistema”, emperra e dificulta qualquer reação democraticamente eficaz.

   Muito se discute no Congresso Nacional e entre os Poderes Legalmente Constituídos, mas o que de fato se torna proveitoso para nós brasileiros? Muito pouco...
Estamos todos nós em um verdadeiro deserto, tão terrível quanto à fome, a sede e a miséria de parte de nossa nação.

   Caros irmãos brasileiros, necessário se tornam que como nação cristã nos organizemos democraticamente para lutar pelos direitos civis de nosso povo, pela vida, pela família, pela dignidade, pelo respeito, pela livre iniciativa, pelo empreendedorismo, pela educação, pela ética, pela saúde, pela segurança, e por tantas outras necessidades e benefícios para nossa nação, bem como pelos direitos de nosso povo a luz dos princípios cristãos e das Escrituras.

   E por que a luz das Escrituras e dos Princípios Cristãos? Em que isso poderá ajudar o Brasil? Ou os brasileiros? Bem, em muito acreditem...

   Desde a Constituição de 1988, a República Federativa do Brasil no Preâmbulo descreve as metas da constituinte, e portanto da própria constituição em si, como: “instituir um estado democrático, assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias... e neste ponto expressa rogando “Sob a proteção de Deus”.

   Em uma primeira leitura, poderemos até interpretar que todos estes princípios baseiam-se nos ensinamentos cristãos, mas na verdade, eles se baseiam em outros princípios como: “Do Direito Universal do Homem”, etc.

   Estes princípios são louváveis, humanísticos, só que na prática o que vemos: “a inseguridade dos direitos sociais e individuais, a inseguridade das liberdades, a própria insegurança, a falta de bem-estar, o desenvolvimento lento e descompassado perante outras nações, a injustiça, o individualismo, os lobis, a corrupção, os preconceitos, a desarmonia social e a falta de comprometimento, etc.”.
No livro de Salmos, capítulo 33, versículo 12 está escrito: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que Ele escolheu para sua herança”; claro que o texto se refere a Israel como nação e aos judeus como povo escolhido, contudo neste capítulo está a base de um ensinamento do Senhor...

   Uma nação, assim como o homem, necessitam de um Senhor... ou seja, de Deus em sua vida, pois sem Ele a vida se torna vazia e sem sentido. Você já viu um homem sem Deus em sua vida? Fica este homem enraizado em seu orgulho, em sua vaidade, em sua moral, em sua ética, sendo senhor de si mesmo, considerando-se autossuficiente e em completa evolução, não é assim? E estes comportamentos não diferem das nações, estados e governos.

   Em Deuteronômio e nas Escrituras como um todo, existem várias e incontáveis promessas de Deus para abençoar aqueles que se mantêm fiéis e perseverantes em sua fé, e Jesus Cristo nos ensinou isso, pois por diversas vezes agiu e falou ao povo ministrando e mostrando sua conduta a luz das Escrituras. De tal modo, que quando ele era criança, surpreendeu aos doutores da lei de seu tempo com tanto conhecimento.

   Jesus Cristo nos deixou dois mandamentos: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”; estes não anulam ou nulificam os mandamentos entregues por Deus para Moisés (Dt 5:1-21).

   Como bem descrito em Mateus, capítulo 22, versículos de 37-39, Jesus Cristo diz para Amarmos a Deus com toda nossa alma, com todo nosso entendimento e coração, em Deuteronômio há uma passagem que expressa: “com todas nossas forcas”, e Jesus Cristo reitera a importância deste ensino, na forma de um mandamento para todos os cristãos.

   Por que isso? Ele nos exorta a termos uma vida de relacionamento íntimo com Deus, por que para existir amor é necessário que haja um relacionamento íntimo e profundo, não é? E esse relacionamento provoca mudanças, basta analisarmos duas pessoas que se amam verdadeiramente, notam-se alterações em seu comportamento e em suas atitudes, etc.

   As mudanças provocadas pelo Senhor, quando o homem decide se relacionar com Deus, são firmadas em sua Palavra, seus ensinamentos e Estatutos.

   Em nossa Constituição de 1988 está escrito no Preâmbulo “sob a proteção de Deus”, se nossos representantes da constituinte rogaram pela proteção de Deus para os auxiliarem em sua tarefa, por que os princípios de Jesus Cristo e das Escrituras não fazem parte dos princípios da Constituição, e portanto do Estado? Por que os princípios são outros, o “pluralismo”, faz com que o Estado Brasileiro se posicione como “laico”, não assumindo oficialmente sobre a doutrina de fé professada pelo povo brasileiro “a cristã”, o que infelizmente os constituintes e doutrinadores compreenderam se tratar de “religião”.
Ora, fé não possui nenhuma relação com religião ou religiosidade, e sim, em quem acreditamos. Somos uma nação cuja a maioria professa a fé em Jesus Cristo e nos ensinamentos e doutrinas cristãs, não podemos rejeitar isso.

   Portanto são estes princípios que devem embasar nossa sociedade, nossas instituições, nosso Estado, nosso Governo e nossa Nação, ao invés disso, o Estado se coloca como “laico”, não assumindo a fé cristã como oficial.

   Desta forma, não reconhecemos o Senhorio de Jesus Cristo sobre esta nação e país, e por isso, não desfrutamos das promessas e das mudanças que a sua Palavra e Ensinamentos continuamente nos exortam a fazer.

   Entenda, as promessas de Deus são para os que o buscam, seja um homem ou uma nação, estas mudanças e promessas somente ocorrem quando há um inegável reconhecimento do Senhorio de Jesus Cristo e de sua Salvação.

   A Palavra é clara em Sl 33, “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor”, se uma nação reconhece Deus como Senhor por intermédio de Jesus Cristo, esta será feliz, e essa felicidade no que implica? Primeiro, um abundante relacionamento com Deus através de Jesus Cristo, e em segundo, as bênçãos e as promessas do Senhor estarão conosco enquanto nação, sendo que os outros povos nos verão e saberão de nosso testemunho como nação cristã.

   E para que isso ocorra, se torna necessário que busquemos a Deus e compreendamos a importância de estudarmos sua Palavra, com o fim de orientarmos nossas vidas. (Dt 6:1-25 e Dt 7:12-26)
    
   O Senhor Jesus Cristo ao nos exortar a uma vida de comunhão e obediência a Deus, aos seus Estatutos e ensinamentos, nos orienta sobre as bênçãos de Deus aos que permanecerem fiéis até o fim.

   Acredito que alguns acharão que isso é um absurdo, um retrocesso, e criticarão tal posicionamento, não fizeram isso também com Jesus Cristo, ou com os profetas que o antecederam? Ou com os apóstolos e demais cristãos nos primeiros anos da Igreja? Ou na Reforma Protestante? Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, está de braços abertos para nos receber, pois a Salvação é individual, depende do posicionamento e da entrega de cada um, e do reconhecimento de Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas.

   Desta forma, se como nação também agirmos assim, seremos um povo que se chama por seu nome (cristãos), assumindo uma postura e um posicionamento claro, inequívoco, a luz dos ensinamentos de Jesus Cristo e das Escrituras, por que, como cristãos, desejamos as bênçãos do Senhor sobre o Brasil e os brasileiros, mas para isso necessitamos buscar a Deus, assumir uma conduta não segundo os padrões deste sistema, mas sim, uma nova conduta segundo a vontade e os padrões de Deus.

   No livro de Marcos, capítulo 8, versículo 36 está escrito: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”, e no mesmo capítulo, versículo 37 está escrito: “Que daria um homem em troca de sua alma?”.

   Se como brasileiros e cristãos devemos assumir uma nova postura, baseada na Palavra de Deus e nos ensinamento e mandamentos de Jesus Cristo, fica evidente a importância de se romper com antigos comportamentos e posturas, não é? O que vemos em nossa sociedade? Uma insegurança social, fruto do descaso, do desinteresse, do individualismo, do poder, do descompromisso dentre outras coisas de nosso sistema político-social.

   A transmissão de informações se tornam cada vez mais ágeis e vitais para a sociedade como um todo, bem como para Estados e Governos, para o mercado financeiro, empresas e grandes corporações, etc., a tal ponto, que a luta para obtê-las se torna em um verdadeiro “Vale Tudo”.

   E este sistema dá margem para desvios, que acabam em notícias de corrupção, fraudes, tráfico de influências, etc., e tudo isso ocorre por que estão eles longe de Deus e de seus ensinamentos, vivem para si, gostam do jogo do poder, do dinheiro, da influência que exercem, mas contudo isto, perderam eles sua “alma”... pensam somente neste tempo e nos benefícios e lucros que poderão obter, não é assim que parece?

   Esta postura tem prejudicado o Brasil e os brasileiros, sendo nós vistos e reconhecidos pelas nações do mundo como corruptos, pois quando intitulam isto como um sério problema para que resolvamos, na verdade, também demonstra a desconfiança sobre o nosso comportamento como povo brasileiro.

   Este problema também atinge as camadas comuns da sociedade, e não se caracteriza por lobis, tráfico de influências, corrupção apenas, mas sim, a de obter benefícios e facilidades, como: “Ter um ponto a mais de TV a cabo ou ter todos os canais, sem haver contratado”, “Fazer um gato de luz, água ou gás encanados”.

   O problema da corrupção vem de muitas décadas atrás, ele é crônico, e isto vem acontecendo desde nossa colonização; trata-se de um laço cultural terrível e sutil, que nas últimas décadas e com o avanço da tecnologia e da globalização, tomaram rumos monstruosos.

   Mesmo os menores comportamentos, que para muitos são aceitáveis, corroboram para o surgimento daqueles que são altamente nocivos para toda a sociedade.

   Como veem, não basta criticarmos ou nos indignarmos apenas, nossa postura, nosso posicionamento, nossa forma de fazer negócios, de trabalhar, de ser, de agir, de ter, de lutar, e outras deve estar baseada em uma nova postura, firmada nos princípios cristãos e nas Escrituras.

   Se não fizermos assim, certamente perderemos nossa alma, perderemos nossa dignidade, perderemos nossa nação, perderemos o Brasil... Somos e devemos agir e ser uma nação fortalecida nos princípios cristãos e vocacionada para fazer o bem (GL 6:10), com fundo e em comunhão com Jesus Cristo.
    
   Amados irmãos, não podemos nos perder, porque enquanto houver folego existe esperança, mas cabe a cada um de nós ser um agente eficaz para a mudança, a começar em nós, em nossa postura, em nosso posicionamento, em nosso relacionamento social, familiar, político, profissional, religioso, um novo modo de viver e de vida, tudo com fundamento nas Escrituras e em comunhão com Jesus Cristo.

  

    



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"No Deserto..."
Por Fernando Joaquim, Advogado.
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Escrito em 17/11/2015)